Descrição
Jibóia arco-íris da Amazônia (Epicrates cenchria) – Macho – Id 900263002515981
Data de nascimento: 27/02/2025
Jibóia arco-íris da amazônia (Epicrates cenchria)
Conhecidas como jibóias arco-íris da amazônia ou salamanta da amazônia, em inglês “rainbow boas”, ocorrem nas regiões da Floresta Amazônica da Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Brasil. O nome de jibóia arco-íris é devido a um fenômeno conhecido como iridescência, nos quais componentes cristalinos (cristais de guanina) que se acumulam nas escamas dessas cobras funcionam como um prisma e decompõe a luz do raio solar em diferentes cores do arco-íris na pele do animal (furta cor), o que dá nome às espécies do gênero (Epicrates).
Não possuem veneno, apresentam dentição áglifa. Estão entre as maiores espécies do gênero, atingindo em média 2,00 m, podendo ultrapassar 2,20 m de comprimento em casos raros. Quando adultas, pesam em média entre 3 a 4 kg. Machos possuem um par de esporões maiores em relação as fêmeas, posicionados lateralmente a cloaca, que são resquícios de cintura pélvica perdida ao longo da evolução. Além disso, machos possuem caudas mais compridas que as das fêmeas, por armazenarem um par de hemipênis, seus órgãos copuladores.
Possuem coloração normalmente roxa ou vermelha, havendo variações de padrões de cor como laranja e preto, com ocelos dorsais contornados por uma linha preta que o delimita e ocelos laterais circulares com uma faixa clara no topo. Algumas linhagens podem apresentar este ocelo lateral todo preenchido de preto (Eclipse), com redução na quantidade de preto presente (Bulleyes) ou ausência de preto (Peral). As populações da Mata Atlântica possuem coloração amarela com ocelos dorsais delimitados por linhas pretas e ocelos laterais contornados no topo por marcas brancas. Esta população apresenta variação ontogenética, na qual os seus filhotes nascem com coloração cinza e ao longo da vida mudam de cor até o amarelo.
Apesar de passarem a maior parte do tempo no ambiente terrestre, exploram bem o substrato arbóreo, sendo consideradas semi-arborícolas. São animais de regiões úmidas e de hábitos crepusculares, gostando de passar boa parte do tempo dentro da cuba de água. Alimentam-se de presas como roedores e pequenas aves.
Vivem em média de 20 a 25 anos em cativeiro.
Possuem uma variedade de padrões de coloração, o que as tornam uma espécie muito atrativa para a criação em cativeiro, devido a sua beleza única.