Descrição
Jibóia (Boa constrictor constrictor) padrão Square Tail – Macho – Id 900263000182834
Data de nascimento: 27/01/2024
Conhecidas como jibóias amazônicas, jibóias de cauda vermelha, Bcc ou simplesmente jibóias, em inglês “red tail boas”, ocorrem em diversos países da América do Sul, no Brasil é encontrada nas regiões Norte, Nordeste, porção norte do Centro-oeste e do Sudeste, distribuída nos Biomas Amazônico, Caatinga, Restinga e Mata Atlântica.
Não possuem veneno, apresentam dentição áglifa. Estão entre as maiores espécies do gênero, atingindo em média 2,00 m a 3,00m, podendo chegar a 4,50 m de comprimento em casos raros. Quando adultas, pesam em média entre 20 – 25 kg. Machos possuem um par de esporões maiores em relação as fêmeas, posicionados lateralmente a cloaca, que são resquícios de cintura pélvica perdida ao longo da evolução. Além disso, machos possuem caudas mais compridas que as das fêmeas, por armazenarem um par de hemipênis, seus órgãos copuladores.
Possuem coloração de fundo com tons de cinza claro, bege ou cinza escuro, com manchas dorsais normalmente marrons e cauda com fundo bege amarelado e manchas avermelhadas. A coloração de cada indivíduo varia de acordo com a região de origem e hoje no Brasil temos três padrões bem estabelecidos, o da Amazônia que apresenta cores mais avermelhadas na cauda, o da Caatinga e Mata Atlântica do Nordeste Brasileiro que possui a cauda mais marrom alaranjada e a da Mata Atlântica do sudeste que possui a cauda marrom e a cor de corpo cinza levemente esverdeado, tendo sido recentemente definida como uma nova espécie, chamada Boa atlantica. Essa última é a menor delas, raramente ultrapassa os 2,2m.
Apesar de passarem a maior parte do tempo no ambiente terrestre, exploram bem o substrato arbóreo, sendo consideradas semi-arborícolas. São animais que vivem tanto em regiões úmidas quanto áridas e possuem hábitos crepusculares. Alimentam-se de presas como roedores, lagomorfos e aves.
Vivem em média de 25 a 30 anos em cativeiro.
Possuem uma variedade de padrões de coloração, o que as tornam uma espécie muito atrativa para a criação em cativeiro, devido a sua beleza única. As linhagens de cativeiro são normalmente calmas e dóceis, tolerando muito bem o manuseio.